Vitória da eficiência

Fim de papo. Ninguém pode tirar os méritos do Santos Futebol Clube, Campeão Paulista de 2011. Foi melhor em tudo, principalmente na eficiência, enquanto que o time corintiano limitou-se a errar passes lamentáveis e com alguns jogadores sem condições de sequer estarem em campo. A vitória por 2 a 1, foi legitima e sem nenhuma dúvida.

O goleiro Júlio César que até então vinha sendo a principal figura ao logo da competição falhou na

hora em que não devia, mas falhou no segundo gol. Aliás, ele não voltou ao gramado para receber a medalha de vice.

O Timão foi batalhador, mas com o seu elenco limitado não poderia chegar a lugar nenhum, principalmente com Dentinho, Liedson, Bruno César e Jorge Henrique, figuras apagadas dentro da partida.

Por outro lado, não devemos deixar de enaltecer o trabalho do técnico Tite, que procurou como se diz na gíria tirar leite de pedra para chegar onde chegou. Agora, acabou tudo. É sentar, meditar, colocar ordem na casa e entrar no Campeonato Brasileiro de alma lavada.

Que beleza! O Internacional do ex-jogador da Seleção Brasileira e ex-comentarista, Paulo Roberto Falcão, é campeão gaúcho de 2011. Melhor do que ser campeão, só levantar o título sobre o maior rival, e na casa do adversário. Motivo de sobra para a torcida do Inter "colorir de vermelho o Rio Grande do Sul", como lembrou Falcão, após a equipe colorada vencer o Grêmio nos pênaltis e ser campeão pela 40.ª vez.

Alguns times com o Cruzeiro, Santa Cruz, Chapecoense, Coritiba e Bahia de Feira, sagraram-se campeões na base da superação. Isso é legal para o futebol.

E ponto final.