O Corinthians muda amanhã de reduto no Campeonato Brasileiro de 2011. As vezes não dá para entender certas coisas no futebol, mas eu entendo. Difícil é explicar aos amigos e amigas que estão sempre ligados (as) no Panorama da Bola. Gostaria de esclarecer, mas vamos deixar a peteca escorregar.O importante é a rede estar sempre balançando. O Timão pega, às 16h, o Coritiba, na Arena da Fonte Nova, na bonita cidade de Araraquara (SP).
Por isso, hoje eu resolvi colocar a mão no coração e recordar os velhos tempos. Não vou afirmar e dizer que sou um bom corintiano. Seria ingrato e mentiroso. Como não sou nenhuma das duas coisas, vamos direto no assunto. O que interessa, na minha opinião, é o gol.
"Eu quero ver gol, eu quero ver gol. Não precisa ser de placa, eu quero ver gol. Para quem não sabe, o trecho é da música do Rappa que transmite essencialmente o desejo de uma torcida e a paixão pelo seu clube, segundo o meu amigo, João Bosco Tureta, que um dia mandou no pedaço.
O que importa na realidade para um torcedor é ver seu time passando um trator em todo mundo e balançando as redes. Na verdade, meus amigos (as), era isso o que o ex-atacante corintiano Geraldão gostava e sabia fazer de maneira simples, mas sempre objetiva para a alegria dos loucos.
O ex-boia-fria, Geraldão era o tradicional atacante. Era limitado tecnicamente, mas o que sabia era fazer gols. De pé direito, de pé esquerdo, de cabeça e até mesmo de canela. E nos seis anos em que passou no parque São Jorge fez nada menos que 91 gols em 280 jogos.
Geraldão chegou ao Parque em 1975. O atacante já chegou com status de matador. Ele havia sido o artilheiro do Campeonato Paulista de 74, com 23 gols, jogando pelo Botafogo, de Ribeirão Preto (SP).
Na equipe do meu interior e do amigo jornalista e radialista da Rádio 79, Ricardo Tardelli, Geraldão fazia dupla com com o Sócrates, que em pouco tempo também se tornaria um dos maiores ídolos do clube Paulista. Foi legal demais.
Na conquista do título de 1977, Gerldão foi peça importante para o time. Ele foi o artilheiro da equipe assinalando nada menos que 23 gols. Que legal! Na verdade, para alegrar e agradar mais o torcedor, a vitíma do atacante era o São Paulo. Não vamos muito longe.
O negócio era tão sério que, em 77, o Timão enfrentando o Tricolor cinco vezes, o Geraldão mandou cinco bolas para dentro da rede adversária. Na realidade, o Corinthians em 1977 e 79, foi campeão Paulista.
E Geraldão, o ex-bóia-fria provou que um jogador não precisa ser muito técnico, mas sim fazer gols. E ele sabia fazer tudo com mestria. Ao longo da sua passagem pelo clube ele marcou nada menos que 91 gols para a alegria dos loucos corintianos.
E ponto final.
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