A festa é nossa!

Um domingo muito especial. Primeiro por ter sido o Dia do Trabalhador. E nesse dia ganha quem trabalha. Segundo por ter assistido o meu Flamengo conquistar o título invicto do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de 2011 em cima do Vasco da Gama.

Este foi o 32º título carioca, que abre duas taças à frente do segundo colocado Fluminense. O time vascaíno continua em terceiro, com 22, enquanto o Botafogo é o quarto com 19. O clube de São Januário, no entanto, é quem amarga o maior jejum de títulos, já que não conquista um troféu estadual desde 2003.

O Mengão venceu simplesmente as últimas seis finais disputadas contra a equipe vascaína. Além dos cariocas de 1999, 2000, 2001, 2004 e 2011, os rubro-negros também ficaram com a Copa do Brasil de 2006 sobre o Vascão.

E terceiro por ter assistido simultâneamente outro grande jogo no Pacaebu entre Palmeiras e Corinthians, que levou o Timão à final em dois jogos diante do Santos. O time corintiano sentiu a pressão do adversário, mas soube desequilibrar e ganhar nas penalidades máximas. Palmeiras 1 (5) x (6) 1 Corinthians.

Para a alegria da blogueira Biula (flamenguista); dos meus amigos João Bosco Tureta, Paulo Francisco Tagliassachi, e dos filhos Adriano e Gisele, o Timão saiu de campo passando o trator em todo mundo. Agora, quem vai ser campeão é uma outra história, mas esse filme eu já vi há muitos anos.

O Corinthians em final de campeonato costuma abrir a caixa de ferramenta e apertar tudo o que encontra pela frente. Deixando isso de lado, o Palmeiras perdeu a vaga devido a irresponsabilidade de Valdivia, com o seu chute o "vácuo" furado e de Felipão insinuando com gesto que o árbitro Paulo César de Oliveira (ele foi muito bem) estava roubando.

Foi a gota d'água. O time entrou num desequilíbrio total e deu no que deu. Foi uma palhaçada verde geral. Será que a diretoria do Palmeiras vai tomar alguma providência a respeito desse incidente lamentável que dá ao clube um rombo do tamanho do Japão?

Uma boa semana e vamos comemorar. Se for beber, não dirija.

E ponto final.