10/08/2010

A dança dos técnicos sem estabilidade

O futebol continua sendo uma verdadeira caixinha de surpresa. Tivemos um início de semana bastante agitado no mercado da bola. E haja treinador desempregado, jogador chegando e cheio do futebol europeu e por aí vamos abrindo e fechando os olhos; a grana rolando e vendo os dirigentes ficando cada vez mais ricos. O despreparo desse pessoal é muito grande.

Sinceramente eu não sei o que é mais difícil. Ser treinador, jogador de futebol ou goleiro. Na realidade, as três profissões são bastante ingratas, principalmente no Brasil, onde as cobranças beiram o exagero. E o Campeonato Brasileiro, Série A e B, que nem pegou no breu já estamos vendo a situação de vários profissionais desempregados.

O rolo compressor começou pelo São Paulo mandando para o olho da rua Ricardo Gomes (entra Sérgio Baresi, ex-zagueiro do Tricolor na décade de 1990). Depois o Grêmio demitiu Silas; o Vitória da Bahia, trocou Ricardo Silva por Toninho Cecilio, que há até pouco tempo chorava de amores pelo Palmeiras e que vinha comandando o Grêmio Prudente.

No Ceará, a turma que comanda o clube mandou de volta para São Paulo, Estevam Soares e desenterrou Mário Sérgio. Ainda pelo belo Nordeste, o Sport espirrou com Toninho Cerezo.

Na verdade, o treinador vai seguir vivendo de resultados imediatos para salvar o bolso dos dirigentes, que além de contratar errado seguem sentados em suas velhas poltronas só dando ordem e sem saber a realidade da bola.


E ponto final.

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