A fama tem um preço alto

Não estou aqui colocando panos quentes e nem defendendo o atacante Adriano, do Flamengo e da seleção brasileira. O assunto é sério, mas nem tanto para acabar com a carreira do atleta e tirá-lo da lista dos convocados de Dunga. Tudo isso tem um preço. E o que está rolando é pela não convocação do atacante Ronaldinho Gaúcho, do Milan, que também deve ser um dependente de alguma coisa. Se não o fosse certamente estaria na lista do técnico Dunga. Ou não? Ninguém fala de Alexandre Pato. Tenho lido os jornais, blogs, assistindo os programas de televisão, mas não vi ninguém dando um apoio moral ao atleta. É só porrada. É muito triste. A fama tem um preço, Imperador Adriano. As declarações do seu vice-presidente de futebol Marcos Braz foi simplesmente lamentável e infeliz. O cara detonou o seu atleta, mas, por outro lado, disse que o Adriano vai ser importante na Copa.

Como o Adriano, tantos outros ex-atletas como o Neto e Edmundo, ambos comentarista já foram dependentes de alguma coisa. O Neto quando jogava chegou a cuspir no rosto do ex-árbitro José Aparecido de Oliveira. E o Edmundo, nem se fala. O Robinho idem! Todos chegaram a mergulhar em confusões, viraram notícias e hoje estão bem empregados comentando mau ou bem a exibição dos próprios "amigos" dentro de campo. Tá certo..? Quanto as declarações do goleiro Bruno, aí sim, esse pisou no tomate. Brigar (discutir) com a mulher, tudo bem , mas sair no braço, meu amigo, comigo não tem essa. Porrada é coisa do passado. Antigamente no Rio de Janeiro tinha um jornal chamado a Luta. Era só sangue. Em São Paulo, tinha a Notícias Populares. Também só sangue. É assim que estão tratando o caso Adriano. Muito triste, mais muito triste mesmo. No futebol, salve-se quem puder.

E ponto final.