Antigamente era legal conhecer um jogador pelo apelido. Numa brincadeira sadia os atletas até que gostavam. Outros escondiam, mas aos poucos se descobria tudo. O futebol brasileiro é um desfile de atletas Os apelidos são pitorescos. Gosto de relembrar alguns como Neco, Tim, Lelé, Batatais, Catatau, Esquerdinha, Feitiço, Nariz, Formiga, Tesourinha, Quarentinha, Dino, Jango, Teleco, Baltazar, Pimentinha, Didi, Vavá, Pinga, Chinesinho, Chico Preto, Pé de Valsa, Bigode, Mão-de-Onça, Manga, Veludo, Pitico, Zito, Pelé, Zito, Dida, Canhoteiro, Dudu, Garrincha, Fio Maravilha, Badeco, Cabinho, Suingue, Picolé, Ratinho, Tostão, Biro Biro, Peu, Toquinho, Dé, Di, Alfinete, Grapete, Cafuringa, Palhinha, Jorge Carvoeiro, Ventilador, Rolinha, Cabtita, Borracha, Borrachinha, Badeco, Bidu, Paúra, Sapatão, Brecha, Bobô, Beijoca e tantos outros por aí. Com esse time em campo, poderiam acontecer coisas curiosas: a bolae chutada violentamente contra o gol. Paúra abaixa-se com medo da bolada, Cabrita erra a cabeçada, Alfinete "fura" e Borrachinha se estica todo para mandar para escanteio. Não legal matar a saudade.
E ponto final. .
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